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Orca dos Juncais

Este dólmen é, sem dúvida, um dos baluartes do megalitismo português.

Também conhecido como Pedra da Orca ou Orca Fundeira, este sepulcro é um dos mais emblemáticos monumentos pré-históricos da Beira Alta e um dos mais conhecidos do megalitismo mundial. A sua proximidade a um ribeiro, onde há abundância de junco, terá dado origem ao seu nome.

O que mais se destaca neste monumento são as pinturas no interior de sepulcros megalíticos, que terá sido o que levou à sua classificação como Monumento Nacional.

Os admiráveis motivos pintados a vermelho nos seus esteios, possuem diferentes cenários, sendo o mais especial a conhecida “cena de caça”, única em contexto funerário pré-histórico, que compreende variados animais e dois caçadores equipados com arco e flecha armada com ponta transversal (micrólito geométrico). Este monumento é uma referência obrigatória do imaginário dos homens e mulheres do Neolítico.

Classificação: Monumento Nacional

Concelho: Vila Nova de Paiva / Freguesia: Queiriga

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Coordenadas:

40º48’57.99”N | 7º43’50.83”W

Trata-se de um dólmen de câmara poligonal, constituída por nove esteios, medindo 3 m de comprimento, 3 m de largura, uma altura entre os 2,4 m e os 2,9 m e um corredor longo, com 7,4 m de comprimento. A mamoa, bem conservada, possui uma planta ovalada com 30 m no eixo O-E e 22 m no eixo N-S.

Pela Estrada Nacional 323 chega à povoação da Queiriga. Atravesse a aldeia seguindo a sinalética. Após passar a aldeia, tome um caminho de terra batida por 2,1 km até ao monumento.

O espólio exumado neste monumento encontra-se patente no Museu Arqueológico do Alto Paiva, em Vila Nova de Paiva. O monumento encontra-se incluído no Roteiro “Vila Nova de Paiva – Terras de Sempre”.

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