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O Megalitismo

Houve momentos na história da Humanidade em que o engenho, a saudade e a forte vontade de perpetuar a memória levou o Homem a construir monumentos eternos para os que já partiram.
lithos
Os dólmenes ou antas são, sem dúvida alguma, o reflexo desse desejo.

Megalitismo é o termo usado pelos arqueólogos para se referirem, precisamente, a esses monumentos feitos com grandes (mega) pedras (lithos) que foram edificados um pouco por todo o mundo, ao longo de milhares de anos.

Orca de Pendilhe I
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Orca do Picoto do Vasco II
23. Dólmen de Antelas
Orca do Tanque II
Há cerca de seis mil anos, na Europa, o Homem começava a criar os primeiros monumentos que rivalizavam em imponência com a própria Natureza.

Foram edificadas sepulturas e lugares de culto que ainda hoje permanecem entre nós. Surgiam, assim, os dólmenes ou antas e os menires. Os dólmenes como monumentos funerários, autênticos jazigos, e os menires como monumentos votivos, de culto.

A investigação arqueológica desenvolvida na região Viseu Dão Lafões e Sever do Vouga, permite-nos perceber que os mais antigos dólmenes terão sido edificados nos finais do 5º / princípios do 4º milénio a.C., no Neolítico Médio. Estes monumentos chamados de “megalitismo clássico”, caracterizam-se uns pelas suas câmaras simples e outros pelas suas câmaras e corredores.

As mais antigas referências a elementos pré-históricos da região das Beiras remontam aos séculos XVII e XVIII.

Desde aí, que foram realizadas investigações e intervenções, atingindo o seu apogeu no século XX. Dois dos nomes de maior destaque e contributo para o estudo da Pré-História desta região são José Coelho e Amorim Girão.

O primeiro com uma especial dedicação aos monumentos da área de Viseu e o segundo com uma particular atenção aos monumentos da região de Lafões (concelhos de Vouzela, São Pedro do Sul e Oliveira de Frades). Tanto José Coelho como Amorim Girão, descobriram e exploraram monumentos megalíticos que hoje são ícones do megalitismo regional.

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PONTAS DE SETA
DESENHO: CRUZ, 2001
Olhando para estes locais, é importante ter em conta que representam espaços de culto e místico para os nossos antepassados.

Linha do tempo

Contar o tempo

5º MILÉNIO a.C.

NEOLÍTICO ANTIGO

5000
4º MILÉNIO a.C.

NEOLÍTICO MÉDIO

4000
3º MILÉNIO a.C.

NEOLÍTICO FINAL
IDADE DO COBRE (CALCOLÍTICO)

3000
2º MILÉNIO a.C.

IDADE DO COBRE (CALCOLÍTICO)
IDADE DO BRONZE

2000
1º MILÉNIO a.C.

IDADE DO FERRO

1000
0
1000
2000
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