Situa-se no lugar de “Orca” ou “Casa da Moura”, a cerca de 1,5 km a sudeste da povoação de Pendilhe.
Referenciado pela primeira vez pelo arqueólogo José Leite de Vasconcelos em 1919/1920, este dólmen foi arqueologicamente requalificado em 1992 por Domingos Cruz.
Até há pouco tempo era utilizado como abrigo para pastores e agricultores, que se resguardavam do mau tempo.
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Concelho: Vila Nova de Paiva / Freguesia: Pendilhe

- Descrição
Este dólmen é composto por uma câmara funerária de nove esteios, de planta poligonal larga, medindo 2,86 m de comprimento, 3,4 m de largura e 2,8 m de altura, e um corredor com 5,2 m de comprimento.
- Acessos
Vindo da Orca do Picoto do Vasco, e tendo como referência o cruzamento com a Estrada Municipal 1186, percorra a Estrada Nacional 225 por 1,1 km e corte à esquerda, por caminho de terra batida por 700 m. Siga a sinalética.
- Outras Informações
O espólio exumado neste monumento encontra-se patente no Museu Arqueológico do Alto Paiva, em Vila Nova de Paiva. O monumento encontra-se incluído no Roteiro “Vila Nova de Paiva – Terras de Sempre”.
Se tiver oportunidade, não deixe de visitar a “Necrópole do Rapadouro” situada a 3 km a noroeste. Para tal, retome a pela EN 225 e siga até à entrada da povoação de Pendilhe, estacione e siga a sinalética. Trata-se de um extraordinário cemitério da Idade do Cobre e da Idade do Bronze com monumentos diferentes dos que pode observar nesta rota e que demonstram já rituais da morte bastante diferentes, valorizando-se os enterramentos individuais em cistas.
