Também denominado por Dólmen da Orca e Lapa da Orca, este admirável sepulcro é um dos mais emblemáticos dólmenes portugueses devido ao seu excelente estado de conservação, que permite perceber o engenho e arte necessária para a construção destes monumentos.
Foi intervencionado pela primeira vez em setembro de 1895, por Maximiano Apolinário, resultando no achado de uma ponta de seta, então depositada no Museu Nacional de Arqueologia. Contudo, foi preciso esperar 90 anos para este monumento ser alvo de um estudo arqueológico.
Um facto interessante, e que difere dos restantes dólmenes, é que este ainda conserva a “laje de guilhotina” na posição original, e que fecha o vão criado pelo desnível entre o corredor e a câmara.
Classificação: Monumento Nacional
Concelho: Carregal do Sal / Freguesia: Oliveira do Conde / Lugar: Lapa da Orca

- Descrição
Trata-se de um dólmen de câmara poligonal de planta subrectangular, composta por nove esteios, com 4 m de comprimento e 2,8 m de largura e um corredor longo com 7,6 m de comprimento. O esqueleto dolménico é envolvido pela mamoa que tem uma planta oval com 21 m no eixo maior e 18 m no eixo menor.
- Acessos
Depois de passar Canas de Senhorim, tome a estrada que segue para Carregal do Sal. Atravesse a povoação da Lapa do Lobo e passados cerca de 1600 m tome um caminho à esquerda. Percorra a estrada mais 1 km até entrar num estradão em terra batida. O monumento encontra-se a 1300 m. Siga a sinalética.
- Outras Informações
O espólio pode ser visto no Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria, Carregal do Sal. Este monumento encontra-se integrado no mais antigo circuito megalítico da região, o Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha, e no Percurso Pedestre de Pequena Rota PR2 CRS – “Rota dos Narcissus”.
