Descoberto em 1975 por F. Patrício Curado, este monumento foi estudado por Mário Varela Gomes e Jorge Pinho Monteiro. Este monólito faria parte de um monumento mais complexo, do qual ainda há uns anos restava o alinhamento de oito pedras, rudemente afeiçoadas, entretanto destruído.
Neste menir, é possível observar vários motivos que nos permitem identificar sete períodos, quatro na Pré e Proto-história e os três últimos na Época Histórica.
Durante milénios foi um marco sagrado para as comunidades da região, até que o tempo apagou essa memória e o transformou num marco territorial. Primeiro, na Idade Média, com a gravação de uma cruz de Cristo, depois, no Período Moderno, os “T” que indicavam os limites do concelho de Tondela e, finalmente, as datas de 1801 e 1804, que se relacionarão com levantamentos geográficos e cadastrais ou com confirmações das freguesias e concelhos que separa.
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Concelho: Tondela / Freguesia: Caparrosa

- Descrição
Este monólito paralelepipédico, com 2,8 m de altura, apresenta motivos gravados em todas as suas faces e no topo.
- Acessos
Partindo do Museu Terras de Besteiros, saia da cidade de Tondela pela M627, em direção a Vilar de Besteiros, passe por fora das povoações de Paranho de Besteiros e Caparrosa. O monumento encontra-se junto à estrada, à esquerda, 1 km após a povoação da Caparrosa.
