Com uma paisagem assombrosa, em plena serra da Gravia, ou da Grávia. Localmente conhecido por Covil ou Coval de Ladrões, serviu de esconderijo a ladrões e malfeitores que assaltavam os viajantes que ali passavam na estrada para o Porto. Os ladrões colocavam-se no interior do monumento e o sinal era dado por uma corda que atravessava o caminho.
Referido pela primeira vez em 1880, nos apontamentos de José Martins, publicados apenas em 1969 por Maria Cristina Santos, este dólmen, devido às suas dimensões, foi alvo de diversas violações e escavações clandestinas, tendo sido arqueologicamente intervencionado em 1996 e 2000 por Fernando Silva.
Concelho: São Pedro do Sul / Freguesia: Manhouce

- Descrição
Inserido numa mamoa com 25 m de diâmetro e quase 3 m de altura, este dólmen apresenta uma câmara funerária de planta poligonal de oito esteios e um possível corredor, muito destruído.
- Acessos
Apanhe a CM1383, passe pelas povoações de Cercal e Campo de Arca e tome a N227, em direção à povoação São João da Serra. Nesta povoação, tem que cortar em direção a Bustarenga, tendo que apanhar a M612. Siga a estrada que sobe a serra. O monumento encontra-se no topo.
- Outras Informações
O espólio exumado encontra-se depositado no Centro de Arqueologia de Arouca.
