Graças aos trabalhos arqueológicos desenvolvidos em 1966, por Vera Leisner e Leonel Ribeiro, este dólmen deu uma dimensão internacional ao megalitismo desta região.
O dólmen encontra-se integrado numa necrópole, juntamente com mais três monumentos: o Dólmen 2 de Carapito, também conhecido como “Casa da Moira”, o Dólmen 3 de Carapito e o Dólmen 4 de Carapito ou Orca da Revolta. Através do radiocarbono 14, foi possível datar este monumento, podendo concluir que possui cerca de 6000 anos, sendo dos mais antigos do fenómeno megalítico português.
Também conhecido como “Casa da Moura”, este dólmen encontra-se relacionado a uma lenda que alimenta o imaginário da população local. Dizem, que aqui seria a casa de uma moura que teria trazido a grande laje de cobertura à cabeça, vindo ainda a fiar. É possível, ainda hoje ouvirem-se pessoas mais idosas na aldeia do Carapito dizerem que quando eram crianças, acreditavam que se escondia ali uma moura, e que com curiosidade, iam espreitá-la.
Classificação: Monumento Nacional
Concelho: Aguiar da Beira / Freguesia: Carapito

- Descrição
Este dólmen possui uma câmara simples, de planta poligonal ligeiramente alongada com nove esteios em granito, com uma altura que varia entre os 4,5 m e os 5,15 m.
- Acessos
De Aguiar da Beira, siga pela N330 por 6,2 km, até ao cruzamento que indica a aldeia de Carapito e corte para a M583-1. Siga até à povoação de Carapito, atravesse-a em direção à M583, até ao final da Rua do Rego, onde corta à esquerda para a Rua da Confraria, seguindo a estrada que liga à povoação de Queiriz por 1 km. Aí, corta à direita para um caminho de terra batida por mais 0,4 km. Siga a sinalética.
- Outras Informações
O espólio exumado neste monumento encontra-se depositado no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa.
