Nome dado por um enorme afloramento granítico que existiu no local, hoje completamente destruído depois da ação contínua, durante mais de cinquenta anos, de uma pedreira. O local é também conhecido por “Pontão”, dada a sua proximidade, a apenas 100 m para norte, de uma pequena ponte em alvenaria, sobre a ribeira de Sezures.
Este monumento foi noticiado pela primeira vez em 1911, no jornal “O Século”, e foi transcrito, mais tarde, por Leite Vasconcelos. Em 1998, foi alvo de trabalhos arqueológicos e de valorização, sendo que foi encontrado um total de 1075 artefactos.
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Concelho: Penalva do Castelo / Freguesia: Esmolfe

- Descrição
Dólmen de câmara poligonal alargada, tendencialmente retangular, de nove esteios, e corredor médio com 3 m de comprimento. Possui uma pesada tampa ou chapéu com 15 toneladas. A mamoa apresenta um contorno tendencialmente subcircular, com 14,5 m no sentido NO-SE e 13 m no sentido NE-SO e 1 m de altura máxima.
- Acessos
Vindo pela M570, passe a povoação de Sezures e, cerca de 1 km da povoação, corte à direita. O monumento encontra-se a 2,6 km. Siga a sinalética.
- Outras Informações
O espólio referido por Leite de Vasconcelos encontra-se depositado no Museu e Laboratório Antropológico da Universidade de Coimbra.
