As suas caraterísticas, levam a que possua um aspeto fotogénico único, tornando-o no dólmen com mais representações fotográficas em livros e revistas, juntamente com a Orca da Cunha Baixa (nº11 da MEG).
Esta Anta está associada a uma lenda que alimenta o imaginário dos locais. Conta-se que foi edificada por uma moura encantada, que chegou ao local carregando a pedra da laje de cobertura, com o filho ao colo, enquanto fiava numa roca. Esta moura aparece todos os anos na madrugada de São João, a fiar, em cima da anta, rodeada de objetos de ouro que se encontram escondidos no interior da anta. A quem passar, será perguntado de qual gostará mais: se dos olhos da moura, se dos objetos de ouro que ela lá tem. Diz-se que aqueles que admirem mais os objetos de ouro são transformados em cinzas.
Classificação: Monumento Nacional
Concelho: Oliveira de Frades / Freguesia: Paranho de Arca / Lugar: Arca
Coordenadas:
40º36’27.24”N | 8º12’47.55”W
- Descrição
Este dólmen é composto por uma câmara de sete esteios, com 4,5 m de largura, 3,76 m de comprimento e 4,5 m de altura, apresentando, igualmente, os vestígios de um corredor curto.
- Acessos
Saindo da Lapa da Meruje, retome a estrada principal, a M619, em direção a Varzielas. Antes de chegar a esta povoação, corte à direita pela N230, até à povoação de Arca. O monumento encontra-se junto à estrada.
- Outras Informações
Este monumento encontra-se integrado no trajeto do Percurso Pedestre PR4 –”Rota dos Caminhos com Alma”.
