A Anta de Mamaltar do Vale de Fachas, também conhecida por Anta do Altar, foi um dos primeiros monumentos megalíticos de Portugal a ser arqueologicamente intervencionado, nos inícios do século XX, fazendo parte da incrível história da arqueologia portuguesa. A sua enorme importância tornou-o, em 1910, no único dólmen classificado como Monumento Nacional do concelho de Viseu.
O monumento foi descoberto no dia 21 de dezembro de 1911 por José Coelho, arqueólogo viseense. Os resultados dos seus trabalhos foram publicados numa das monografias mais emblemáticas sobre o megalitismo da região: “A Préhistória e o seu ensino. Mamaltar do Vale de Fachas”.
Classificação: Monumento Nacional – 1910
Concelho: Viseu / Freguesia: Rio de Loba / Lugar: Vale de Fachas

- Descrição
A Anta de Mamaltar do Vale de Fachas é um típico dólmen de corredor da Beira Alta, com uma câmara poligonal de nove esteios, com 3,4 m de largura, 2,45 m de comprimento e 2,2 m de altura, e um corredor longo, formado por dez esteios de cada lado, com 8,65 m de comprimento e 1,5 m de altura. A mamoa, muito bem conservada, mede 22 m no sentido N-S, 24 m no sentido E-O e apresenta 2,5 m de altura. É possível visualizar ténues vestígios de pinturas a preto e a vermelho.
- Acessos
Tome a Estrada Nacional 229 que sai de Viseu, em direção ao Sátão, e percorra 7,5 km até ao cruzamento que segue em direção ao Aterro Municipal. Siga a sinalética por mais 3,6 km. Grande parte do trajeto até este monumento é feito por estrada alcatroada. Os últimos 900 m são feitos em terra batida.
- Outras Informações
O monumento encontra-se integrado na Grande Rota Mamaltar do Vale de Fachas, da Rede de Percursos Pedestres do Concelho de Viseu. O espólio do monumento pode ser visto na exposição “José Coelho – A Paixão pelo Passado”, patente no Polo Arqueológico de Viseu António Almeida Henriques, em Viseu.
