A sua primeira intervenção data de agosto de 1961 por Leonel Ribeiro e Vera Leisner, e volta a ser alvo de estudos arqueológicos entre 1996 e 2000, por Domingos Cruz.
Este foi um dos primeiros dólmenes de Portugal a ser datado por métodos científicos, através do radiocarbono, há cerca de 50 anos. Estas análises permitiram datar a fase inicial de utilização deste espaço entre 3968 a.C. e 3710 a.C..
O dólmen é considerado um dos mais ricos da Beira Alta devido ao conjunto de artefactos que aqui foram encontrados, e que muitos ainda se encontram em estudo.
Concelho: Vila Nova de Paiva / Freguesia: Alhais e Fráguas

- Descrição
Dólmen de câmara poligonal larga com, provavelmente, nove esteios e um corredor diferenciado em altura e em planta, com 5,5 m de comprimento. A mamoa ou tumulus apresenta uma planta oval com 22 m no eixo N-S e 26/ 28 m no eixo E-O. Defronte do corredor, pode-se observar o corredor intra-tumular com 4 m de comprimento, segmentado em duas partes por lajes dispostas transversalmente. Defronte deste encontra-se o átrio, anormalmente grande e de planta trapezoidal, com 3 m de comprimento e 5 m de largura.
- Acessos
Antes de chegar à povoação de Fráguas, na margem esquerda do rio Paiva, junto à ponte, virar para a praia fluvial e depois continuar o caminho de terra batida, sempre a direito, durante cerca de 1,5 km. Tem placas direcionais.
- Outras Informações
Parte do espólio resultante das intervenções do século XX pode ser visto no Museu Arqueológico do Alto Paiva, em Vila Nova de Paiva. O espólio resultante da intervenção dos anos 60 do século XX encontra-se depositado no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa. O monumento encontra-se incluído no Roteiro “Vila Nova de Paiva – Terras de Sempre”.
